A chuva da madrugada de terça para quarta-feira (12) deixou em Teresópolis, Região Serrana do Rio de Janeiro, até o momento, 131 pessoas mortas, centenas de desabrigados, além dos moradores de áreas afetadas que ainda estão desaparecidos. O centro da cidade não sofreu grandes estragos, mas em outras regiões a situação é catastrófica.
O bairro do Caleme foi a área mais atingida, e concentra a maior parte dos esforços dos bombeiros e da Defesa Civil para encontrar sobreviventes. As localidades de Poço dos Peixes, Campo Grande e Bonsucesso, no interior do município, também sofreram com enchentes e desabamentos. O bairro da Posse ficou irreconhecível até para a imprensa local.
O bairro do Caleme foi a área mais atingida, e concentra a maior parte dos esforços dos bombeiros e da Defesa Civil para encontrar sobreviventes. As localidades de Poço dos Peixes, Campo Grande e Bonsucesso, no interior do município, também sofreram com enchentes e desabamentos. O bairro da Posse ficou irreconhecível até para a imprensa local.
Quedas de barreiras se espalharam pela cidade que ficou sem luz e telefone durante horas. A concessionária AMPLA trabalha para normalizar o fornecimento de energia para a região, priorizando os hospitais. O governador, Sérgio Cabral Filho, pediu ajuda à Marinha, além de disponibilizar helicópteros das polícias Civil e Militar, dos Bombeiros e da Defesa Civil
Emissoras de televisão que cobrem a tragédia auxiliam nos resgates com os próprios helicópteros. O prefeito de Teresópolis, Jorge Mário Sedlacek, pediu ajuda ao governo federal. A presidente Dilma Rousseff deve visitar a cidade na quinta-feira (13).
As equipes de resgate trabalham desde a madrugada para atender aos feridos, soterrados e desabrigados. As vítimas fatais são encaminhadas ao Instituto Médico Legal de Teresópolis, localizado na delegacia do município. O IML já está superlotado e não há mais espaço para armazenar todas as vítimas.
Corpos chegam a todo momento em caminhões, e são colocados na entrada do prédio e nos corredores da delegacia, que não possui estrutura suficiente. Mesmo assim, o IML de Teresópolis garante que todo o trabalho será realizado na cidade. Os funcionários seguem sem descanso para identificar e liberar os mortos para as famílias.
Corpos chegam a todo momento em caminhões, e são colocados na entrada do prédio e nos corredores da delegacia, que não possui estrutura suficiente. Mesmo assim, o IML de Teresópolis garante que todo o trabalho será realizado na cidade. Os funcionários seguem sem descanso para identificar e liberar os mortos para as famílias.
Ainda há previsão de chuva para quarta e quinta-feira, o que mantém o estado de alerta na cidade. Teresópolis já sofreu com tragédias similares, mas a intensidade do desastre é sem precedentes. Os interessados em doar alimentos, água, colchões, cobertores, roupas e qualquer outro item, devem se dirigir ao GINÁSIO PEDRO JAHARA, o PEDRÃO, na Rua Tenente Luiz Meirelles, no centro da cidade.
O hemonúcleo do Hospital São José, no bairro do Alto, e o do centro da cidade, localizado no posto de saúde ao lado do Fórum Ivo Werneck, necessitam de doadores de qualquer tipo sanguíneo. Para doar basta ser maior de 18 anos, pesar mais de 50 kg, não possuir piercing ou tatuagem com menos de um ano e estar em bom estado de saúde, sem doenças como gripes e hepatite, por exemplo.
FOTOS: ANDRÉ COELHO
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